segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A trajetória de Dunga na Seleção Brasileira: campeão da Copa América e da Copa das Confederações, invicto



Os números são expressivos e traduzem o excelente trabalho de Dunga e da comissão técnica. Desde agosto de 2006, quando Dunga assumiu em um empate em 1 a 1 com a Noruega, em Oslo, o Brasil disputou 52 jogos. Foram 36 vitórias, 11 empates e cinco derrrotas. O time mostrou-se competitivo e com grande poder de ofensivo - marcou 107 gols e sofreu 37, com um saldo positivo de 70 gols. A Seleção Brasileira foi campeã da Copa América de 2007 da Venezuela e campeã invicta da Copa das Confederações 2009 da África do Sul.

Jogador que pode ser apontado com um dos símbolos da Seleção, na sua trajetória de 15 anos com a camisa amarela e de três Copas do Mundo no currículo, Dunga não se intimidou ao aceitar o convite do presidente Ricardo Teixeira para faze o trabalho de renovação que se fazia necessário depois da Copa de 2006. Mesmo sabendo que seria alvo de muitas críticas devido à sua inexperiência como técnico.

- Na primeira conversa com o presidente, ficou claro que eu teria total apoio para realizar o meu trabalho, como aconteceu nos momentos mais difíceis, em que as pessoas falavam as coisas mais absurdas, especulavam a minha saída, e o presidente me dava apoio e suporte. O primeiro passo ao assumir foi cercar-se de uma comissão técnica de reconhecida competência em todo o mundo. O tetracampeão Jorginho foi chamado para ser o assistente, e Dunga iniciou o trabalho convicto de que o desafio maior era devolver a credibilidade da Seleção junto ao torcedor.

Para tanto, deixou evidente desde a primeira convocação que, para jogar na Seleção Brasileira, só o talento não bastaria. O jogador teria de mostrar comprometimento com os objetivos traçados - que começaram pela conquista da Copa da América em 2007, da Copa das Confederações 2009 e a classificação para o Mundial da África do Sul. - Os jogadores não só entenderam perfeitamente como se engajaram a ponto de eles mesmos não aceitarem alguém que não esteja comprometido com o grupo. Os jogadores têm prazer de defender a Seleção, além do compromisso profissional. Mesmo consagrados nos clubes europeus, em que a maioria atua, adotaram uma atitude quer deixou feliz o técnico. - Enquanto muita gente critica alguns amistosos que a Seleção realiza, os jogadores pedem a marcação de mais partidas. Isso mostra o quanto eles estão empenhados em chegar à Copa do Mundo com um time entrosado.


AI CBF

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